sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AMOR, LOUCO AMOR...

Sabe aquele amor que traz aquela sensação de borboletas no estômago? Que nos faz passar o dia pensando nos olhares, nos carinhos? Aquele sentimento que faz o ar abandonar os pulmões de tanta saudade? Eu estou vivendo esse amor.
Há mais ou menos um ano passando pelo Gonzaga nossos olhares se cruzaram, naquele momento senti algo estranho. Meu coração bateu cadenciado, minhas mãos suaram de ansiedade, meus olhos não conseguiam se mover. Era ele.
No instante seguinte não entendi direito o que tinha acontecido, afinal, loiro dos cabelos lisos e extremamente carente?! Isso nunca combinou comigo.
Depois daquele sábado, voltei mais algumas vezes para encontrá-lo novamente. Certo dia, não aguentei mais e resolvi chegar mais perto. Descobri que ele senti o mesmo, nos abraçamos e voltamos juntos para casa. Sei que pode parecer rápido demais, mas moramos juntos desde o primeiro dia, sentia que tinha que protegê-lo.
As primeiras noites foram difíceis, pois ele não estranhou a cama, mas depois tudo fluiu, nos adaptamos ao espaço, nos moldamos um ao outro.
A cada dia que estávamos juntos nos tornávamos um ser só, adivinhando os momentos que o outro estava triste, sentindo a felicidade dos encontros no final da noite e o desespero do abandono matinal necessário.
Hoje me sinto completa, encontrei o meu louco amor.
É, pra quem nunca viveu isso, saiba que é maravilhoso, mesmo com as brigas, durante os momentos difíceis, aquele ser sempre está ao seu lado, te amando, te admirando e deixando claro apenas com o olhar que você é ÚNICO.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SENSAÇÕES ADOLESCENTES...


Depois de um bom tempo e de algumas cobranças hoje tive um estalo, uma vontade absurda de escrever aqui.
Nesse final de semana passei por um momento único, reencontrei a minha turma do colégio. Foi maravilhoso, mas esse encontro me fez pensar em algumas coisas há muito paradas dentro de mim e como minha lembranças me perseguem, preciso exteriorizar tudo, antes que me consuma.
Sou muito ligada as pessoas da minha vida, mesmo àquelas que não me agradam muito, afinal não somos feitos só de amores. No momento em que me deparei com a possibilidade de rever todos aqueles personagens da minha história senti um pouco de medo (na realidade muito), pois todos temos alguns assuntos pendentes, sei que são assuntos de um passado adolescente, mas quem disse que a vida adulta começa aos 18 anos mentiu, sempre terei um quê aborrecente (como diria a minha vó) dentro de mim.
Ao adentrar o bar onde tínhamos combinado vi todos aqueles rostos familiares e consegui identificar cada um, cada sorriso e expressão, aquelas que enchiam as minhas manhãs com aquela emoção que só quem já se formou sabe do que estou falando, pois na época era um sentimento péssimo, uma vontade de mandar o mundo às favas.
A cada um que chegava era uma memória diferente que surgia, uma sensação familiar, um furacão de sentimentos, lembranças das discussões, dos amores, das amizades e das inimizades.
Ficamos horas conversando, contando nossas histórias adultas, as conquistas, as perdas. Alguns levaram os namorados, outros levaram os noivos (nossa, noivos, olha que loucura, aqueles que viviam relacionamentos no banquinho da praia em frente ao Mc Donalds vão se casar) e contavam sobre seus futuros lares, seus planos. O assunto fluiu, brindamos o momento, brinde que no passado seria feito com Coca Cola, agora era feito com uma bebida de gente grande, as risadas encheram o lugar com uma energia incrível, cantamos o hino que embalava todas os grandes eventos escolares, lembramos dos que não estavam presentes, vivemos cada segundo. Por alguns instantes nos permitimos voltar ao passado, que para alguns é assustador e para outros é reconfortante e no final da noite, na hora das despedidas, um a um fomos deixando o espaço e adormecendo as memórias. Os olhares esclareciam o que não era colocado em palavras:
"Foi bom enquanto durou, mas não somos mais adolescentes, até mais!!"