Há muito não escrevo nesse espaço, pois achei que tinha perdido as palavras, mas nos últimos dias as encontrei presas em meu peito. Coloquei tudo pra fora, cuspi cada sentimento que me sufocava, não quero mais me calar.
Não acreditava que estaria viva para ver tamanha cordialidade nos atos da multidão, vozes unidas, sem preconceitos e julgamentos. Utopias a parte, senti que as coisas estão mudando, não sei quanto tempo levará, mas sei que algo se transformará.
Todos estão participando, cada um da sua maneira. Fiquei orgulhosa em saber que mesmo com uma idade avançada, minha vó foi, junto de minha mãe, para a Onda da Paz que aconteceu em Santos, apoiar a ideia de igualdade para todos, de que podemos mudar.
Podemos ser a geração Coca-cola ou Facebook, podem chamar como bem entender, mas nos movimentamos, saímos da inércia social, nos unimos pelo bem da nação, tentando banir o individualismo político e suas politicagens, enchemos as ruas, lutando pelo bem geral.
Tentaram desacreditar o movimento, acabar com nossas ideias e com a nossa força, mas dessa vez não nos abatemos, mesmo em meio a destruição material e moral cometida por alguns ignorantes.
Desejo que o que vimos não seja mais um ato de imediatismo do povo brasileiro, que a nação continue unida por pelo bem estar de todos e promovendo a paz.
Parafraseando Jorge Ben, digo que "Eu vou torcer pela paz, pela alegria, pelo amor..."
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